Ó São Jorge, meu Santo Guerreiro,
invencível na fé em Deus,
que trazeis em vosso rosto a esperança e a confiança,
abre meus caminhos. Eu andarei vestido e armado com vossas armas
para que
meus inimigos, tendo pés não me alcancem, tendo mãos
não me peguem, tendo
olhos não me enxerguem e
nem pensamentos possam ter para me fazer mal.
Armas
de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças quebrarão
sem ao meu corpo
chegar, cordas e correntes se arrebentarão
sem o meu corpo amarrar. Glorioso
São Jorge, em nome de Deus,
estendei vosso escudo e vossas poderosas armas,
defendendo-me com vossa força e grandeza. Ajudai-me a superar todo desânimo
e
a alcançar a graça que Vos peço. Dai-me coragem e esperança, fortalecei minha
fé e auxiliai-me nesta necessidade.
"Ninguém aprende sozinho. Tampouco ninguém ensina ninguém. Os homens aprendem em comunhão, mediatizados pelo mundo". Paulo Freire
quinta-feira, 23 de abril de 2015
domingo, 5 de abril de 2015
"Ainda que mal", Carlos Drummond de Andrade
Ainda que
mal pergunte,
ainda que
mal respondas;
ainda que
mal te entenda,
ainda que
mal repitas;
ainda que
mal insista,
ainda que
mal desculpes;
ainda que
mal me exprima,
ainda que
mal me julgues;
ainda que
mal me mostre,
ainda que
mal me vejas;
ainda que
mal te encare,
ainda que
mal te furtes;
ainda que
mal te siga,
ainda que
mal te voltes;
ainda que
mal te ame,
ainda que
mal o saibas;
ainda que
mal te agarre,
ainda que
mal te mates;
ainda assim
te pergunto
e me
queimando em teu seio,
me salvo e
me dano: amor.
(In: As
impurezas do branco (1973), de Carlos Drummond de Andrade)
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