quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Artigo "Não lê por quê?", de Renato Mezan

Continuando nosso debate, com o artigo do psicanalista Renato Mezan, para o jornal Folha de São Paulo, publicado em 25 de janeiro de 2009:
Não lê por quê?

Desdém do presidente pela leitura, que não se justifica pelas origens humildes, presta um desserviço ao Brasil
Uma frase dita pelo presidente Lula em sua entrevista à revista "Piauí" deste mês vem dando o que falar: não é por falta de tempo que não lê blogs, sites, jornais ou revistas, mas porque tem "problema de azia".
A observação provocou reações de jornalistas e colunistas, e é provável que tenha causado mal-estar na comunidade acadêmica, assim como entre os brasileiros com maior nível cultural. Nenhuma ideia pode ser examinada sem referência ao seu contexto. O presidente não estava falando das virtudes ou malefícios da leitura em geral, mas apenas do efeito que tem sobre ele o noticiário, em especial o político; assim, seria descabido inferir do que disse uma suposta opinião negativa da sua parte sobre o ato ou o costume de ler. Contudo, nos parágrafos seguintes à declaração -que também delimitam o contexto dela-, fala do seu lazer: ora, se deste fazem parte "pescar, jogar cartas, conversar", brilha pela ausência qualquer menção à leitura de livros e, igualmente, a qualquer outra atividade cultural.
Dirá o leitor que isso se deve à sua origem humilde? Além de ser uma generalização indevida, tal explicação deixa de lado o fato de que muitas pessoas nada abonadas frequentam shows, veem filmes de apelo popular, visitam exposições divulgadas pela mídia ou vão ouvir música erudita, quando essas coisas são oferecidas a preços que cabem no seu bolso ou mesmo gratuitamente.
Horas na fila
Que o diga quem esperou horas para entrar na exposição de Rodin, espremeu-se nas filas de "Dois Filhos de Francisco" e "Tropa de Elite" ou se dispõe a enfrentar a multidão que acorre ao parque Ibirapuera para ouvir as orquestras estrangeiras que de vez em quando se apresentam no parque. Atenhamo-nos, porém, ao capítulo livros. É certo que alguém pode se informar pela televisão ou por resumos preparados por assessores sobre assuntos de interesse dos seus chefes -metade da matéria da revista é dedicada a Clara Ant, que faz esse trabalho para o presidente. Mas nem briefings nem meios eletrônicos podem substituir o livro, e isso por ao menos duas razões. A primeira é que ver imagens ou ouvir alguém falando põe em jogo capacidades psíquicas diferentes das requeridas para lidar com um texto longo. Além de concentração muito maior, a extensão de um livro comum torna impossível apreender seu conteúdo de uma única vez.
O hábito de ler favorece portanto a retenção de dados e treina a memória para reconhecer e acessar, entre seus inúmeros arquivos, aqueles que permitem estabelecer continuidade entre o que se leu antes e o que se está lendo agora. A segunda é que, como contém num volume reduzido um enorme número de informações, o livro possibilita, no trato dos seus temas, uma abrangência que nenhum artigo ou vídeo pode igualar. É o espaço do debate entre ideias complexas, do relato minucioso, da descrição precisa do que o autor julga importante comunicar. Isso permite o trânsito entre níveis diferentes de abstração, entre o detalhe e o quadro do qual faz parte, entre os elementos isolados e a síntese que lhes dá sentido.
Um mau modelo
Mas não é por essas qualidades dos livros que lamento a ausência deles no cotidiano de Lula. É porque, com a influência que têm suas palavras e atitudes, o fato de não demonstrar o menor interesse pela palavra impressa transmite uma mensagem nefasta a quem nele confia e nele se espelha. Todos sabem que é um excelente comunicador: se insistisse na importância dos livros, se utilizasse em suas falas exemplos e referências tirados do que leu, podemos estar certos de que isso teria efeito benéfico sobre os milhões de brasileiros que passam anos, ou a vida inteira, sem jamais segurar nas mãos um volume, quanto mais abri-lo e se inteirar do que ele contém.
O presidente já disse muitas vezes que não ter estudado não o impediu de chegar aonde chegou. Eis outra frase infeliz: não é porque teve parca instrução formal, mas apesar dessa falta, que obteve seus sucessos. Ao mencioná-la como se fosse algo positivo, contribui -mesmo que não seja essa a sua intenção- para desprestigiar ainda mais tudo o que está ligado à educação. A situação calamitosa do ensino no Brasil em nada melhora quando o modelo identificatório que o presidente Lula representa para tanta gente sugere nas entrelinhas que estudar não é necessário.
Essa atitude blasée, ao contrário, me parece particularmente perniciosa para os jovens, muitos dos quais, por razões que não cabe aqui explicitar, têm atualmente pela leitura uma aversão que beira a fobia. O que está em jogo aqui não é a visão utilitária segundo a qual o estudo é o caminho da ascensão social, mas a importância dele (e da leitura) para criar cidadãos menos permeáveis à manipulação pelos órgãos de informação, da qual o próprio presidente se queixa na entrevista.
Diz Lula que é admirador de Barack Obama e crítico contundente de George W. Bush. No entanto o descaso com os livros e com o que eles significam o aproxima deste, e não daquele. Uma das pérolas proferidas pelo texano foi endereçada aos estudantes da universidade em que se formou (Yale) e na qual teve desempenho medíocre: "Vocês, alunos que tiram C, também podem pretender ser presidentes dos EUA".
Em contraste, Obama – que em seus tempos de Harvard dirigiu a revista da Faculdade de Direito – tem o maior respeito pelos livros, graças aos quais pôde adquirir uma sólida base intelectual para suas convicções progressistas.
Só carisma não resolve
Sem a frequentação deles, não teria podido citar em seu discurso de posse a Bíblia e palavras de George Washington, não saberia se servir das alusões e metáforas que abrilhantaram sua fala nem demonstraria o seguro conhecimento da história do seu país, assim como da situação de povos estrangeiros, que evidentemente possui. É certo que sem seu carisma e sem a habilidade retórica que soube desenvolver nada disso teria produzido o entusiasmo que se viu, mas também seria tolo negar que a qualidade literária e a construção caprichada do discurso têm algo a ver com o efeito que teve mundo afora. E não se objete que foi redigido por assessores: no dia seguinte, os jornais davam conta de que foi o próprio Obama quem estabeleceu o roteiro básico e deu ao texto a última demão de tinta. Lula não é o tabaréu que alguns pretendem (o jornalista Mario Sergio Conti, a quem ele concedeu a entrevista, diz que o site da revista "Veja" na internet o mima frequentemente com o epíteto de apedeuta, que significa ignorante).
Mas é certo que, se tivesse um pouco mais de apreço pela letra de forma, evitaria meter-se em algumas situações constrangedoras e faria um grande bem ao povo "deste país".
Então, o que me dizem?

Entrevista do Presidente Lula na Revista Piauí

Olá queridos alunos,
este post e o próximo tratarão do mesmo tema: a entrevista do presidente Lula e suas repercussões. Trabalharemos em sala de aula na semana que vem um texto do antropólogo Roberto DaMatta, que também discorrerá sobre o assunto.
Para começar nossa conversa, desejo que vocês leiam alguns trechos polêmicos da matéria O PRIMEIRO E O TERCEIRO PODER – AZIA, OU O DIA DA CAÇA, de Mario Sergio Conti, publicada pela Revista Piauí, que pode ser lida na íntegra em http://www.revistapiaui.com.br/edicao_28/artigo_859/Azia_ou_o_dia_da_caca.aspx
“(...)
Quando chefiou a equipe técnica do Planalto que fez uma visita de trabalho à Casa Branca, em maio de 2005, Clara Ant viu em Washington como o Departamento de Estado monitora os interesses americanos ao redor do mundo, e reforçou a convicção de que só deveria escrever sugestões curtas ao seu chefe, o presidente Lula.
'A Watch Room é imensa, funciona 24 horas por dia, e tem dezenas de funcionários, que acompanham estações de rádio e televisão, a internet, relatórios de embaixadas e consulados e juntam todas as informações que digam respeito aos Estados Unidos', contou Clara Ant, há mais de dois anos. 'Todos os dados são encaminhados à Analysis Room, onde outras dezenas de pessoas comparam, checam e consolidam o que foi coletado.'
O trabalho das duas salas dá origem, uma vez por semana, a um relatório, que é colocado na mesa da secretária de Estado Condoleezza Rice. “O relatório tem uns três ou quatro parágrafos, de três frases cada”, disse a assessora especial de Lula, e completou com veemência: 'É por isso que fico uma arara quando jornalistas mal informados, ou de má-fé, dizem que o presidente lê coisas curtas porque é preguiçoso.'
(...)
O presidente não lê blogs nem sites. Mais: não lê nem jornais nem revistas. E não é por falta de tempo. Simplesmente não quer ler. Por quê? “Porque eu tenho problema de azia”, respondeu. Mesmo afirmando que o jornalismo lhe faz mal ao fígado, o presidente repetiu duas vezes que a sua ascensão à presidência “é produto direto da liberdade de imprensa”.
No dia-a-dia, ele se informa em conversas de meia hora, no início da manhã, com o ministro Franklin de Oliveira, que lhe conta o que foi noticiado. Perguntei se, para sentir o ambiente político, ou mesmo o humor de setores da população, não seria melhor ler diretamente no noticiário político. “Quando sai alguma coisa importante, a Clara ou o Franklin me trazem o artigo, ou mesmo o vídeo de uma reportagem de televisão”, disse.
Mesmo nos fins de semana, fica longe de revistas, jornais e noticiosos? Lula respondeu que a privação de notícias lhe é essencial: “Recomendaria a qualquer presidente que se afaste dos políticos e da imprensa nos fins de semana.” Nos dias de folga, o presidente pesca, joga cartas, conversa com os filhos e amigos – desde que não sejam políticos nem estejam no governo.
(...)
Sem a imprensa, o presidente se considera muitíssimo bem informado. 'Um homem que conversa com o tanto de pessoas que eu converso por dia deve ter uns trinta jornais na cabeça todo santo dia', disse. 'Não há hipótese de eu estar desinformado.'"
Então, o que me dizem?

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Artigo "Trotes de Calouros", de Contarto Calligaris

TROTES DE CALOUROS
NA MINHA terceira viagem ao Brasil, num verão dos anos 1980, vi pela primeira vez, nos faróis, jovens de cabeça raspada e tinta espalhada pelo corpo e pelo rosto. Pensei que fizessem parte de um bloco carnavalesco. Não imaginei que a prática do trote de calouros ainda existisse no país.
Na Europa, no passado, essa prática tinha sido brutal: na Itália, os alunos "anciões" se reuniam em confrarias e vendiam proteção aos calouros, que compravam salvo-condutos para poder circular livremente. Alguns estudantes permaneciam na universidade para sempre, sem formar-se, e ganhavam a vida explorando os novatos. Esse sistema acabou bem quando eu entrei na faculdade; dele, na Milão de 1966, só sobravam restos miseráveis: dois repetentes crônicos mendigando cigarros pelos corredores da universidade. Depois de 1968, até esses restos sumiram. Por que o costume do trote de calouros cessou naqueles anos?
O trote é um rito de iniciação, pelo qual os calouros seriam aceitos na comunidade: "Somos da mesma turma: fomos todos calouros um dia". Eu preferiria que a turma universitária tivesse outra consistência, mas a gente sabe que os adolescentes almejam sentir-se integrados -a qualquer custo ou quase. Seja como for, em regra, quem está sendo iniciado sente na carne os efeitos do poder que ele mesmo será autorizado a exercer depois de sua iniciação.
Mas cuidado, no trote iniciático, não se trata apenas de forçar o calouro a experimentar os efeitos do poder que ele terá sobre os futuros novatos. O que mais importa, na iniciação, é que o calouro sinta na pele os efeitos do poder que o grupo exerce ou pretende exercer sobre todo o resto da sociedade.
Um exemplo. Imaginemos que, para entrar numa máfia, eu seja amputado de um dedo. Os candidatos futuros também serão amputados (por mim ou por eles mesmos), mas, antes de mais nada, minha iniciação deve me lembrar que a máfia, na qual estou entrando, arroga-se o direito de amputar os bens e a carne de todos os que não fazem parte da "família". Como isso se aplica ao caso dos calouros?
Pois é, no Brasil de hoje, a universidade ainda é um clube de "elite", cujos membros podem se sentir autorizados a tratar não só os calouros, mas os comuns mortais como bichos. Estou exagerando? Talvez, mas não há muitos países em que existe uma cadeia especial para universitários e outra para pés-rapados.
E, se isso não bastar, mais dois lembretes. Em dezembro passado, um grupo de alunos de medicina da Universidade Estadual de Londrina festejaram sua formatura iminente com bebedeira, rojões e sprays de espuma - isso, numa enfermaria cheia de pacientes (alguns em estado grave). Eles comemoraram seu ingresso na profissão médica esbanjando seu poder de zombar dos que lhes confiariam sua vida.
No começo deste mês, em Campinas, estudantes de direito, que estavam atormentando calouros, estenderam o tratamento a um morador de rua que foi raspado, pintado e batido. Eles expressaram sua alegria de futuros juristas abusando dos direitos básicos de um desamparado. Talvez o trote de calouros sempre tenha sido isto, mundo afora: a iniciação numa "elite" que se define pela brutalidade de seu privilégio e que transmite a seus novatos a arte de brutalizar os zé-povinhos.
A partir de 68, na Europa, por efeito da contracultura, ser universitário não foi mais um passaporte para o privilégio, mas uma responsabilidade social. Em 92, estudantes brasileiros pintaram a cara por uma razão diferente do trote: teria sido uma boa ocasião para eles deixarem de ver a celebração do duvidoso privilégio de esculachar os moradores do andar (social) de baixo. Não aconteceu: a selvageria da divisão social continuou falando mais alto.
Na Folha de domingo passado, José Goldenberg, ex-reitor da USP, observou que as instituições universitárias não podem intervir em acontecimentos que, em geral, são externos à faculdade. Discordo.
Não são tão "externos" assim: o trote compromete o próprio sentido do ensino, alimentando uma visão doentia do privilégio conferido pelo fato de frequentar uma universidade. A universidade e as próprias profissões às quais ela dá acesso deveriam, no mínimo, impor aos responsáveis pelos trotes uma formação suplementar: anos de serviço social e de cursos básicos de ética. Afinal, queremos uma "elite" que se ufana de seu privilégio e de seus abusos ou uma elite sem aspas?
Artigo de Contarto Calligaris publicado no jornal Folha de São Paulo de 19 de fevereiro de 2009.
Então, o que me dizem?

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

"Estudos para uma bailadora andaluza", João Cabral de Melo Neto

Olá pessoal,
durante a aula passada, usei como exemplo para análise estilística esse poema de João Cabral de Melo Neto, não é mesmo? Que tal uma leitura das primeiras 3 partes (estudos) do poema, percebendo os procedimentos estilísticos utilizados pelo autor para inserir nele o ritmo da dança flamenca e para construir as belíssimas metáforas para a bailadora e sua dança?
Para quem não conhece (ou quer conhecer mais) a dança flamenca, coloco a seguir o link de um vídeo do you tube http://www.youtube.com/watch?v=UXTHZN-8C5M (PROGRAMA ESPECIAL DANÇA FLAMENCA, ROTEIRO E DIREÇÃO: CYRO RIDAL).
Estudos para uma bailadora andaluza
I
Dir-se-ia, quando aparece
dançando por siguiriyas,
que com a imagem do fogo
inteira se identifica.
Todos os gestos do fogo
que então possui dir-se-ia:
gestos das folhas do fogo,
de seu cabelo, sua língua;
gestos do corpo do fogo,
de sua carne em agonia,
carne de fogo, só nervos,
carne toda em carne viva.
Então, o caráter do fogo
nela também se adivinha:
mesmo gosto dos extremos,
de natureza faminta,
gosto de chegar ao fim
do que dele se aproxima,
gosto de chegar-se ao fim,
de atingir a própria cinza.
Porém a imagem do fogo
é num ponto desmentida:
que o fogo não é capaz
como ela é, nas siguiriyas,
de arrancar-se de si mesmo
numa primeira faísca,
nessa que, quando ela quer,
vem e acende-a fibra a fibra,
que somente ela é capaz
de acender-se estando fria,
de incendiar-se com nada,
de incendiar-se sozinha.
II
Subida ao dorso da dança
(vai carregada ou a carrega?)
é impossível se dizer
se é a cavaleira ou a égua.
Ela tem na sua dança
toda a energia retesa
e todo o nervo de quando
algum cavalo se encrespa.
Isto é: tanto a tensão
de quem vai montado em sela,
de quem monta um animal
e só a custo o debela,
como a tensão do animal
dominado sob a rédea,
que ressente ser mandado
e obedecendo protesta.
Então, como declarar
se ela é égua ou cavaleira:
há uma tal conformidade
entre o que é animal e é ela,
entre a parte que domina
e a parte que se rebela,
entre o que nela cavalga
e o que é cavalgado nela,
que o melhor será dizer
de ambas, cavaleira e égua,
que são de uma mesma coisa
e que um só nervo as inerva,
e que é impossível traçar
nenhuma linha fronteira
entre ela e a montaria:
ela é a égua e a cavaleira.
III
Quando está taconeando
a cabeça, atenta, inclina,
como se buscasse ouvir
alguma voz indistinta.
Há nessa atenção curvada
muito de telegrafista,
atento para não perder
a mensagem transmitida.
Mas o que faz duvidar
possa ser telegrafia
aquelas respostas que
suas pernas pronunciam
é que a mensagem de quem
lá do outro lado da linha
ela responde tão séria
nos passa despercebida.
Mas depois já não há dúvida:
é mesmo telegrafia:
mesmo que não se perceba
a mensagem recebida,
se vem de um ponto no fundo
do tablado ou de sua vida,
se a linguagem do diálogo
é em código ou ostensiva,
já não cabe duvidar:
deve ser telegrafia:
basta escutar a dicção
tão morse e tão desflorida,
linear, numa só corda,
em ponto e traço, concisa,
a dicção em preto e branco
de sua perna polida.
Então, o que me dizem?

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Bem-vindos, alunos de 2009!

Olá novos alunos,
sejam bem-vindos ao blog!
Espero que ao longo de 2009 possamos trocar muitas experiências por meio deste espaço criado especialmente para vocês!
Para o início de nossas atividades, peço a todos uma reflexão sobre seguinte fragmento do ensaio "O direito à literatura", do crítico Antonio Candido:
“Uma sociedade justa pressupõe o respeito dos direitos humanos, e a fruição da arte e da literatura em todas as modalidades e em todos os níveis é um direito inalienável"
Então, o que me dizem?

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Imagens das Férias - Parte 2

Olá pessoal,
mais algumas imagens do que eu andei "aprontando" durante as férias. Vida de professor não é mole não, gente! Minhas férias foram "parciais", rs. Trabalhei bastante também, só que na Unirio, meu outro trabalho.
Bom, meus ex-alunos e alunos mais antigos sabem que eu trabalho também com o curso de graduação em História da Unirio, modalidade a distância, né? Os novos só na semana que vem irão me conhecer...
Na Unirio sou a Coordenadora de tutoria do curso de História, ou seja, uma enorme responsabilidade, mas que eu adoro!
As fotos desse post foram tiradas no sábado, dia 7/02, durante a aula inaugural, na qual participei, para os alunos do pólo Resende.
Foi uma experiência muito bacana que desejo dividir com vocês!


Paisagem de Resende: cruzando o rio Paraíba do Sul



O público aguardando o início da cerimônia.

Reunida com os calouros do curso de História, após minha palestra.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Imagens das Férias - Parte 1

Olá queridos, saudades! Não é novidade nenhuma a alta incidência de raios no Estado do Rio de Janeiro, não é mesmo? Bom, apesar de não ser nenhuma fotógrafa profissional, nem minha máquina ser tão boa assim, olha só as fotos bacanas que eu tirei em menos de vinte minutos, tantos foram os raios que estavam ontem no céu.
Então, o que me dizem?