O pior analfabeto é o analfabeto político.
Ele não ouve, não fala,
nem participa dos acontecimentos políticos.
Ele não sabe que o custo de vida,
o preço do feijão, do peixe,
da farinha, da renda de casa,
dos sapatos, dos remédios,
dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro
que se orgulha e enche o peito de ar
dizendo que odeia a política.
Não sabe, o idiota,
que da sua ignorância política
nasce a prostituta, o menor abandonado,
e o pior de todos os bandidos
que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio
das empresas nacionais e multinacionais.
Bertolt Brecht – dramaturgo e poeta alemão (1898 - 1956)
Então, o que me dizem?
9 comentários:
Com certeza professora, concordo plenamente !
Para essa situação ser mudada, o voto tem que ser algo mais consciente, sem ter interesses envolvidos, e para isso acontecer, a população ter que se interessar mais, se informar melhor sobre os candidatos e não esquecer rapidamente das barbaridades que ocorrem né !
Beijos
Isso mesmo, Aline!
O voto consciente, a memória eleitoral (saber em quem votou) e o acompanhamento das ações políticas dos nossos representantes são apenas o começo...
Impressionante que um poema escrito há mais de 50 anos continue extremamente atual, né?
Obrigada pelo comentário!
Bjs
concordo com tudo isso, mas infelizmente é uma mudança muito difícil de acontecer, e acho que só algumas gerações após a nossa poderão presenciar, se houver, tal mudança.
Danilo, concordo plenamente quando você diz que essa mudança é difícil. Se tornar-se cidadão implica no conhecimento e no exercício de direitos e deveres, como podemos pensar em igualdade de oportunidades e consciência eleitoral num país de analfabetos funcionais?
Por outro lado, você tocou num ponto importante para essa discussão: quando estaremos aptos para exercer plenamente a democracia? Historicamente, a idéia de democracia é bastante recente num país que já passou por tantos regimes ditatoriais, não é mesmo? Acontece que, no meu ponto de vista, as gerações pós-ditadura se esqueceram de botar “a mão na massa”. Então, para não encerrar esse debate interessantíssimo, vai a minha pergunta: será mesmo que é uma questão de tempo ou será que estamos acomodados demais com essa situação?
Bjs
Só para não perder o hábito de discutir, eu vou comentar HAHAHA !
Mas falando sério agora, eu acho que tudo isso está dessa maneira pelo fato de haver um misto dessas duas situações cidadas pela prof : comodismo e também pouco tempo para mudar algo tão antigo.Acredito que para reverter isso, precisamos ir à luta( sem sangue, mas sim com o maior poder que temos : o voto), mas também temos que ter paciência para ver florescer os frutos dessa luta !
Beijos
Aline, você mandou dois comentários iguais, então deleitei um deles, tá?
Não perca nunca esse hábito de debater e de expressar suas opiniões!
É isso mesmo: precisamos nos mobilizar, aceitar a nossa responsabilidade pela sociedade em que vivemos e fazer a nossa parte (do mais simples - não jogando papel na rua, etc. - ao mais complexo - consciência eleitoral, participação, etc.)
Ainda sobre esse tema, inseri um novo post ("Eleições 2008"). Vale a pena dar uma conferida!
Bjs
concordo com vocês, existe um pouco de cada, até porque, pra maioria dos seres humanos se está tudo bem com você, pra que mudar né? vai mudar um time que tá ganhando? pra que né?
e é por esse e outros motivos, que tal mudança, se um dia ocorrer, será beeeem lenta.
Eu não odeio A política. Odeio o que fazem com ela.
E não acho que seja apenas o voto que faria alguma mudança. A mudança será vista quando houver VOTO CONSCIENTE + COBRANÇA. Temos que cobrar dos politicos que chegam ao poder, onde está o espírito revolucionário da população?
Se o povo não concorda com alguma decisão do governo, ele tem que reivindicar contra. Infelizmente não é isso que tem ocorrido no Brasil, temos cruzado os braços e entregado tudo nas mãos do governo. Infelizmente é assim!!!
aff...que irritante.
Admito que eu sou assim, mas acho que é pq como diz aquele poema que a professora postou no outro tópico: "um galo só não faz manhã".
Acho que deu pra perceber que eu amei o'termo, né?!
hahah...
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